quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A nova Seleção Brasileira

A Seleção Brasileira voltou a ser "ela mesma" no amistoso feito em agosto de 2010 com os Estados Unidos. Não só pela vitória, mas pelo futebol rápido, talentoso, driblador, "moleque".
Tivemos Paulo Henrique Ganso e Neymar em mais uma exibição de gala. Mesmo Pato, do Milan, que não vinha sendo cotado ou lembrado, surgiu motivado, confiante, eficiente no ataque brasileiro.
Esse resultado positivo, essa estreia praticamente perfeita da Nova Seleção é resultado do também talentoso técnico Mano Menezes.
O técnico que realizou a proeza de ficar 3 anos no meu Corinthians, com toda a pressão e cobrança. O técnico que lá se sagrou campeão várias vezes (e que só não seguiu adiante na Libertadores deste ano por uma infelicidade, por dois lances isolados, nos jogos de ida e volta...).
Mano não é santo. Fica bravo, grita, cobra, chega a discutir com os juízes nas partidas, por vezes.
Mas é vê-lo nas entrevistas coletivas à imprensa e notar sua postura equilibrada, sensata. Suas palavras escolhidas. É a figura do maestro confiante, segura, sabedor das características de sua equipe. Passa segurança. Mostra que decide com razão, que erra, que acerta, sem deixar de estar aberto às críticas, ao diálogo e, claro, aos elogios.
A Seleção não está mais confinada em concentrações, não deixa mais de dar autógrafos a crianças, a evitá-las.
A Seleção agora de fato inaugura uma nova fase, assiste a um recomeço.
Muito sucesso a Mano e a todos!

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