quarta-feira, 24 de junho de 2009

Empregos e concursos

Muita gente gostaria de trabalhar nessa ou naquela empresa, nos mais diversos campos de atividade da iniciativa privada. Para tanto, enviam currículos, lutam para ser indicados e contratados, fazem orações e promessas...
É de se respeitar isso. Seja pela necessidade de trabalhar, seja pela dedicação na busca da vaga. Faz-se de tudo pela carteira assinada, pelo registro formal em Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, seguindo-se as regras da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Por outro lado, há também os concursos públicos. Estabilidade, remuneração por vezes mais vantajosa, regime jurídico estatutário (diferente do regime celetista, acima referido; o estatutário apresenta mais garantias, mesmo não havendo o FGTS, por exemplo)...
Mesmo assim, muita gente sequer considera a opção dos concursos públicos! Poucos se dedicam a estudar, um número relativamente pequeno de pessoas se dedicam de fato aos concursos e suas provas.

"Cartas marcadas"

Talvez muitos pensem que nos concursos ainda imperam as "cartas marcadas." Figurões e políticos indicando seus apadrinhados. De fato, no passado Deus sabe o que ocorreu no órgãos públicos do País, considerando o fato de pessoas que ingressaram no serviço público sem concurso. Mas isso é coisa de 20 anos (ou mais) atrás.
Estamos em 2009. O funcionalismo público mudou e vem mudando. Reformas administrativas vêm sendo empreendidas. Em consequência disso, a seriedade toma conta hoje dos certames, principalmente os concursos "federais" e "estaduais". Em alguns municípios - mas não todos - pode ainda haver algum resquício de ilegalidade e arbítrio. Contudo, a tendência é de seriedade, organização - os mais bem preparados são aprovados, nomeados e tomam posse de seus cargos.
Portanto, é informar-se melhor e estudar! As oportunidades estão aí.

"Não acredito que passarei"

Outro fator também que leva muitos a não optar pelos concursos é o fato de não acreditarem em si mesmos. Acham que não são lá tão inteligentes, que concurso é coisa de superdotado, ou coisa assim.
Não! Isso não é verdade!
Não é porque se fracassou em algumas oportunidades, que na próxima você não pode ser aprovado!
Deve-se ter - como em tudo na vida - determinação, garra, paciência.
Deve-se estudar com método, organização, disciplina, critérios... Buscar orientação de bons professores e indicações de bons livros e apostilas, aliados a um método seguro de estudo. Ou seja, não se deve sair por aí estudando a torto e direito, de qualquer modo.
Além disso, em muitas provas de concurso, cobra-se, em resumo, a memorização do conteúdo programático. E para ter tudo bem memorizado, bem fixo na memória, é fundamental MUITA REVISÃO. Sim, é isso mesmo: a revisão é absolutamente necessária. Com ela, diminui-se ou mesmo se elimina o esquecimento (que é natural, não se culpe), de sorte que no dia da prova, a matéria que você estudou estará à sua disposição em sua memória.

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Vale dizer que os concursos assumiram importância ainda maior, face às turbulências da economia atual. O investimento feito em livros, apostilas e cursinhos preparatórios pode ser recuperado em poucos meses, após a aprovação. Em muitos casos, no 1º(primeiro) mês de vencimentos, como servidor público, já é possível receber quantia bem superior à que se investiu!!!
Outro ponto. Imagine-se que uma pessoa consegue emprego em certa empresa, esse era seu sonho. Porém, havendo qualquer "vento desfavorável" na economia, como fica seu emprego? Queda nas vendas, falta de renovação de contratos.... Para que viver ao sabor das incertezas? Receio, estado de sobressalto... sentimentos ruins para quem quer trabalhar e viver dignamente com sua família.
Em vista dessas observações, cabe indagar se é mais vantajoso procurar certo emprego na iniciativa privada, só porque familiares e conhecidos fazem o mesmo, ou se há outras oportunidades na vida ainda melhores e com bem mais garantias e vantagens...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O karateca Lyoto Machida: vitória no UFC

Em 23/05/2009, o karateca brasileiro Lyoto Machida tornou-se campeão do Ultimate Fighting Championship-UFC ao vencer, por nocaute, o norte-americano Rashad Evans, em Las Vegas, Estados Unidos (cf. http://esporte.uol.com.br/lutas/ultimas/2009/05/24/ult4362u578.jhtm). Em 15 lutas disputadas de Mixed Martial Arts - MMA, Lyoto acumula 15 vitórias.

"As árvores mais altas são as que possuem as raízes mais profundas"

A vitória de Lyoto, a par de seus muitos méritos pessoais, destaca o valor de uma boa base familiar. Filho do renomado mestre karateca Yoshizo Machida, treina desde bem pequeno com o pai e os irmãos, hoje radicados em Belém-PA, onde mantêm a Associação Paraense de Artes Marciais - APAM.
Lyoto ainda na luta com Rashad Evans fez questão de, tanto antes como depois da luta, trajar seu kimono de karatê (na verdade, o termo é do-gi ou karate-gi). Essa atitude denota que ele não está ali para ser apenas mais um lutador em busca de dólares a qualquer preço.
Sim, está ali porque quer, mas não esquece suas raízes familiares e o valor da tradição do karatê. Isso "não tem preço." Essa a importância da arte marcial. Importa não apenas tornar-se um grande lutador, mas também, paralelamente, desenvolver o caráter do indivíduo: honra, integridade, humildade, educação, respeito e cortesia, reconhecidamente valores ensinados em todas as aulas de (autêntico) karatê. Caráter e Karatê.

O significado da vitória de Lyoto

Para a imagem do karatê perante as pessoas, penso que essa vitória tem um significado maior. Representa uma ressurreição do "bom e velho karatê tradicional".
Pude acompanhar a crítica de vários mestres de karatê no que se refere às federações no Brasil e no mundo, bem como o pouco preparo de alguns professores de karatê (senseis). Tais fatores, ao longo dos anos, destituíram do karatê parte de seu valor marcial e credibilidade, prejudicando a imagem da arte em face do público que buscava uma arte marcial de combate e defesa pessoal.
Os problemas do karatê datam do final da década de 1980, aproximadamente. Rachas internos entre dirigentes e atletas de federações de karatê, desunião, denúncias de corrupção... Tais fatores enfraquecem qualquer esporte. Ainda, denúncias de certos casos de "venda de faixas pretas"... Difícil, não?
No entanto, uma coisa é o karatê verdadeiro, autêntico. Outra coisa, é o mau uso que certos indivíduos fizeram do karatê, delegando a outros o título de professor de karatê, quando não estavam preparados para isso. O leigo que teve aula com o mau professor teve uma má impressão do karatê, só que "aquilo" não era karatê...!
O karatê é uma arte de golpes e movimentos explosivos e contudentes, dotados de kime (=foco; concentração de energia mental e física). Traduzindo, karatê significa "arte das mãos vazias". E por que "mãos vazias"? Porque as mãos (e os pés, as defesas, etc.) do karateca devem funcionar como se fossem espadas!!
É um golpe forte e pronto, acabou a luta, nocaute. Essa a ideia original do karatê, a sua essência. (Quem assiste a uma das lutas de campeonatos promovidos pela Associação Japonesa de Karatê, ou Nihon Karate Kyokai - NKK, a Japan Karate Association - JKA, nota a semelhança com os combates de kendô ou kenjutsu, artes em que se manejam espadas. O website da JKA é www.jka.or.jp, vale a visita; no Brasil é www.jkabrasil.com.br).
Recentemente, assisti a uma reportagem com o grande mestre Yasutaka Tanaka, que, junto com o pai de Lyoto Machida, mestre Yoshizo Machida, são os grandes representantes da JKA no Brasil. Ele dizia que em sua infância, no Japão, outras artes eram consideradas esporte, ao passo que o karatê era aquilo "perigoso, que podia matar gente..."

domingo, 14 de junho de 2009

O Corinthians em um jogo: 0x0 com o Goiás - Campeonato Brasileiro

Muitos passes errados.
Precipitação, nervosismo...tudo isso atrapalhou o Corinthians hoje, 14 de junho de 2009, ao jogar com time misto com o Goiás, no Serra Dourada.
Colocar a bola no chão, tocá-la com inteligência. Isso é preciso ser mais desenvolvido pelos jogadores do Timão, principalmente porque se aproxima a 1a. partida das finais da Copa do Brasil, com o Internacional. Que, como todo mundo sabe, hoje tem provavelmente o melhor time do momento no Brasil.
Mas eu falava dos passes dos corintianos. Douglas, você é o dez do Timão, 'mermão! Você não está mais no São Caetano! A cobrança é maior!
Elias tem direito a um dia não muito bom, mas precisa melhorar para a quarta-feira.
Boquita, Boquita... mais calma.
Felipe no gol mais uma vez salvou e foi crucial para que o Corinthians não levasse gol.
A expectativa para nós corintianos é que o time melhore muito até quarta-feira. Que, acima de tudo, a partida de hoje com o Goiás tenha sido apenas um dia ruim, sem inspiração, em que as coisas não deram certo. Apenas isso. Até porque hoje toda a defesa foi de reservas.
Até a próxima.

FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 14 de junho de 2009, domingo Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (SC)
Assistentes: Marco Antonio Martins e Alcides Zawaski Pazetto (ambos de SC)
Cartões amarelos: Rafael Tolói, Ernando, Felipe, Leandro Euzébio (Goiás); Douglas, Dentinho, Cristian, Jean, Boquita (Corinthians)

CORINTHIANS: Felipe; Jean, Diego e Renato; Diogo, Cristian, Elias, Douglas e Wellington Saci (Boquita); Dentinho (Marcelo Oliveira) e Ronaldo (Otacílio Neto) Técnico: Mano Menezes

GOIÁS: Harlei; Rafael Tolói, Ernando e Leandro Euzébio; Vítor, Fábio Bahia (Everton), Amaral, Felipe Menezes (Rafinha) e Júlio César; Iarley e Felipe Técnico: Hélio dos Anjos